quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Show inspirado em Villa-Lobos une pianista e artista plástica


Nós fomos. O teatro é lindo e o espetáculo foi muito bonito!


O espetáculo apresentado nesta quarta-feira (14), no teatro do Sesi Ribeirão Preto une a música de Marcelo Bratke e o filme da artista plástica Mariannita Luzzati, numa produção que representa a obra do maior compositor brasileiro: Heitor Villa-Lobos.
O enredo é composto por obras de músicos que inspiraram e que foram inspirados por Villa-Lobos, como Bach, Ernesto Nazareth e Tom Jobim. O filme que será exibido durante a apresentação musical, mostra paisagens brasileiras que foram registradas em todo o país e manipuladas pela artista, com o objetivo de levar o espectador a cenários naturais e ao universo das melodias de Villa-Lobos.
Marcelo e Mariannita, ambos brasileiros radicados em Londres, criaram o Cinemúsica para ser apresentado em penitenciárias brasileiras. Foi levado pela primeira vez em 2010 à Penitenciária Feminina do Butantã e Carandiru, em São Paulo. E também foi realizado em grandes salas de concerto na Europa; como a Britfabrik (Frankfurt), a Espasso (Nova York) e o Queen Elizabeth Hall (Londres).
Marcelo Bratke já se apresentou nas mais famosas salas de concerto do mundo, como o Carnegie Hall em Nova York, o Festival de Salzburg, o Queen Elizabeth Hall de Londres, o Konzerthaus em Berlim e o Suntory Hall em Tóquio. Em 2007, criou a Camerata Brasil Vale Música, uma orquestra de jovens da periferia, que já fez três grandes turnês nacionais, além de uma turnê pelo Japão, onde gravaram um DVD e um CD para representar Villa-Lobos na Europa e nos Estados Unidos.

Cinemúsica - Villa-Lobos e o Brasil 
Quarta-feira (14) às 20h no SESI Ribeirão Preto
Rua Dom Luiz do Amaral Mousinho, 3465 
Entrada Franca
Inf.: (16) 3603-7319



Fonte: Jornal A Cidade
http://www.jornalacidade.com.br/editorias/caderno-c/2011/09/14/show-inspirado-em-villa-lobos-une-pianista-e-artista-plastica-na-quarta.html

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Estudar é preciso...


Fazer faculdade no Brasil pode aumentar salário em mais de 150%, diz OCDE

Pedro Peduzzi
Da Agência Brasil
Em Brasília
Comentários14
Investir em uma formação de ensino superior resulta em ganhos futuros. A conclusão faz parte de relatório divulgado hoje (13) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o documento, no Brasil, ter curso superior resulta em um aumento de 156% nos rendimentos. É o mais alto índice entre todos os 30 países pesquisados.
O estudo aponta que, nos países analisados, em média, um indivíduo que concluiu a educação superior recebe pelo menos 50% a mais do que uma pessoa com ensino médio concluído.
De acordo com a OCDE, no Brasil, 68,2% dos indivíduos que completaram a universidade ou um programa avançado de pesquisa ganham duas vezes mais que a média de um trabalhador. O estudo aponta, ainda, que 30,1% dos brasileiros entre 15 e 19 anos não estão estudando e que, desses, 16,1% estão empregados, 4,3% estão desempregados e 9,7% não estão na força de trabalho.
A população brasileira de 15 a 29 anos e com mais estudo é a que tem menor probabilidade de estar desempregada. Entre a população dessa faixa etária que está fora do sistema educacional, 6,2% dos graduados da educação superior estão desempregados. Na mesma situação, estão 10,2% dos jovens que concluíram o ensino médio e 5,58% dos que não concluíram esse nível de ensino.
A falta de qualificação de nível médio é, de acordo com o estudo, “um sério impedimento para encontrar emprego”. Jovens que não concluem o ensino médio e que não estão estudando estão 21 pontos percentuais menos propensos a encontrar um emprego.
A OCDE avalia que há um “alto nível de vulnerabilidade” na educação brasileira, principalmente entre os estudantes com 15 anos de idade. Cerca de 50% deles apresenta baixa pontuação em leitura. Entre os países que participaram do estudo, a média é 19%.
Além disso, o risco de obter essa pontuação baixa é uma vez e meia maior para estudantes com desvantagem de origem socioeconômica; 1,3 para os meninos em relação às meninas; e 1,3 para estudantes cujos pais têm baixo nível de escolaridade.
O relatório aponta também que, entre 2000 e 2008, o Brasil foi o país que mais aumentou os gastos por aluno da educação primária até o segundo ciclo da educação secundária (ensino médio), equivalente a uma elevação de 121%.
“O mundo reconhece que o Brasil fez, na última década, o maior esforço de investimento na educação básica entre todos os países avaliados [pela OCDE]”, comemorou o ministro da Educação, Fernando Haddad, após participar da abertura de um congresso internacional sobre educação, ocasião em que comentou o relatório.
No entanto, a OCDE disse também que o total do produto nacional investido pelo Brasil em educação continua abaixo da meta da organização. No Brasil, o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) destinado à educação cresceu 1,8 ponto percentual, passando de 3,5%, em 2000, para 5,3%, em 2008. A média da OCDE ficou em 5,9% em 2008. Para Haddad, se o país mantiver “o passo dos investimentos”, conseguirá alcançar o percentual dos países ricos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011